Economia

Indústrias da zona do euro entram em 2017 com força, mostra PMI

PMI final do IHS Markit para a indústria da zona do euro atingiu 54,9 em dezembro

Indústria na Alemanha: subíndices apontam que o desempenho industrial da zona do euro deve se manter forte em janeiro (Sean Gallup/Getty Images)

Indústria na Alemanha: subíndices apontam que o desempenho industrial da zona do euro deve se manter forte em janeiro (Sean Gallup/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2017 às 08h24.

Londres - As indústrias da zona do euro iniciaram 2017 com força, após elevarem a atividade no ritmo mais rápido em mais de cinco anos em dezembro, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI final do IHS Markit para a indústria da zona do euro atingiu 54,9 em dezembro, em linha com a preliminar e no nível mais alto desde abril de 2011.

A leitura ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração e dos 53,7 de novembro. O subíndice de produção saltou para a máxima de 32 meses de 56,1, ante 54,1.

"As indústrias da zona do euro estão entrando em 2017 com força, tendo terminado 2016 com um salto na produção", disse o economista-chefe do IHS Markit Chris Williamson.

"Para colocar os dados do PMI em perspectiva, a máxima de cinco anos em meio em dezembro é amplamente consistente com uma produção industrial crescendo a uma taxa anual de aproximadamente 4 por cento."

Sugerindo que este mês também será forte, o subíndice de novas encomendas subiu para 55,9 de 54,4, nível mais alto desde abril de 2011, embora as empresas tenham elevado os preços no ritmo mais forte em mais de cinco anos.

Acompanhe tudo sobre:EuropaIndústriaUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto