Economia

Indústria química crescerá 10,7% em 2013, diz Abiquim

Segundo Abiquim, elevação dos custos de matéria-prima contribuiu para que faturamento da indústria química brasileira somasse R$ 344,5 bilhões em 2013


	Indústria química: montante representa uma expansão de 10,7% em relação ao faturamento do ano passado
 (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

Indústria química: montante representa uma expansão de 10,7% em relação ao faturamento do ano passado (Claudio Rossi/VOCÊ S/A)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 09h36.

São Paulo - A elevação dos custos de matéria-prima durante o ano contribuiu para que o faturamento líquido da indústria química brasileira somasse R$ 344,5 bilhões em 2013, segundo dados estimados nesta sexta-feira, 5, pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

O montante representa uma expansão de 10,7% em relação ao faturamento do ano passado. Em dólar, o faturamento cresceu 1,5% em igual base comparativa, para US$ 162,3 bilhões.

O resultado será puxado pelo segmento de defensivos agrícolas, com expansão estimada de 7,2% no faturamento anual medido em dólares, para um total de US$ 10,4 bilhões. Principal setor da indústria química, a fabricação de produtos químicos de uso industrial deve movimentar US$ 72,2 bilhões em 2013, expansão de 3,9% em relação ao ano passado.

O indicador de produção de itens químicos de uso industrial deve fechar o ano com expansão de 1,1%, conforme divulgado pela Abiquim, que realiza hoje o 18º Encontro Anual da Indústria Química (Enaiq 2013).

O volume de vendas internas deve crescer apenas 0,6% na mesma base comparativa. A Abiquim estima que os fabricantes de produtos químicos de uso industrial investirão US$ 10,9 bilhões entre 2014 e 2017.

Acompanhe tudo sobre:IndústriaIndústrias em geralQuímica (ciência)Química e petroquímica

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto