Economia

Indústria pede que Lula suspenda norma sobre ponto eletrônico

Brasília - O presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, pediu hoje (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que seja suspensa a instrução normativa do Ministério do Trabalho publicada hoje que determina como vai ser a fiscalização do ponto eletrônico a partir do dia 26 de agosto. Segundo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - O presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, pediu hoje (27) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que seja suspensa a instrução normativa do Ministério do Trabalho publicada hoje que determina como vai ser a fiscalização do ponto eletrônico a partir do dia 26 de agosto.

Segundo Andrade, a instalação do ponto eletrônico da forma com está é inviável para as empresas e também trará problemas aos trabalhadores.

"Mostrei para o presidente que o ponto eletrônico vai criar uma burocracia a mais para as empresas, um custo, que só para a indústria está sendo estimado em torno de R$ 6 bilhões em máquinas e equipamentos, mas vai trazer problemas principalmente para o trabalhador, que terá que enfrentar filas durante o horário de trabalho, na chegada e na saída".

De acordo com Andrade, Lula ficou de analisar a questão. "O presidente me deixou certo de que vai tomar uma providência a respeito e a nossa proposta é de fazer uma suspensão da entrada em vigor dessa portaria e criar um grupo de trabalho que envolva o Ministério do Trabalho, os empresários e os trabalhadores para discutir uma condição que seja adequada e que atenda a todos, tanto os trabalhadores como os empresários nessa questão".

Acompanhe tudo sobre:FiscalizaçãoIndústriaIndústrias em geralLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo