Economia

Indústria do petróleo comemora vitória de Donald Trump

Mesmo durante épocas boas, no entanto, a indústria de energia lamentou regulações ambientais que impediram um maior desenvolvimento

Petróleo: "Estamos ansiosos para ver o presidente Trump fazendo o que prometeu, que é desfazer muitas das onerosas regulações que ameaçaram nossa indústria" (foto/Getty Images)

Petróleo: "Estamos ansiosos para ver o presidente Trump fazendo o que prometeu, que é desfazer muitas das onerosas regulações que ameaçaram nossa indústria" (foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 18h00.

A indústria de energia dos Estados Unidos comemorou nesta quarta-feira a vitória do candidato republicano à presidência Donald Trump, por expectativas de que ele será um forte defensor de uma maior produção de petróleo e gás e defenderá o fim da burocracia que impediu bilhões de dólares em investimentos em novos projetos.

O maior mercado de energia do mundo viu um boom na produção de petróleo e gás sob a administração do presidente democrata Barack Obama, uma vez que o aperfeiçoamento na tecnologia levou ao desenvolvimento das reservas de xisto, que antes eram caras demais para produção.

Mesmo durante épocas boas, no entanto, a indústria de energia lamentou regulações ambientais que impediram um maior desenvolvimento. Agora o setor espera que Trump mude grande parte disso.

Embora Trump tenha dado poucos detalhes sobre sua política energética, ele se cercou de apoiadores da indústria de xisto e manifestou seu apoio a projetos de infraestrutura, incluindo oleodutos.

"Estamos ansiosos para ver o presidente Trump fazendo o que prometeu, que é desfazer muitas das onerosas regulações que ameaçaram nossa indústria ao longo da presidência de Obama", disse Harold Hamm, presidente da petroleira Continental Resources, em comunicado.

Já a petroleira Exxon Mobil afirmou que pretende "trabalhar construtivamente junto ao presidente eleito e sua administração", segundo o porta-voz da companhia Alan Jeffers.

Trump considerou Hamm como possível secretário de Energia, no que seria a primeira vez em que alguém da indústria de energia e gás ganha o cargo desde que ele foi criado, em 1977.

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