Economia

Indústria de SP demite 33 mil em dezembro, diz Fiesp

Apesar da queda no número de funcionários, a Fiesp pontua que, no ano passado, houve o menor número de vagas fechadas desde 2011

Nível de emprego na indústria paulista recuou 1,62% em 2017 na comparação com o ano anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

Nível de emprego na indústria paulista recuou 1,62% em 2017 na comparação com o ano anterior (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 12h26.

São Paulo - O nível de emprego na indústria paulista recuou 1,62% em 2017 na comparação com o ano anterior, informou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).

Apesar da queda, a Fiesp pontua que, no ano passado, houve o menor número de vagas fechadas (35 mil) desde 2011, quando o saldo líquido ficou negativo em 1,5 mil postos de trabalho.

Em dezembro, a indústria paulista demitiu 33 mil empregados, representando um recuo de 0,03% ante novembro, na série com ajuste sazonal. Sem ajuste, o declínio foi de 1,53%.

A Fiesp ainda compara o desempenho do emprego em 2017 com a média do período entre 2014 e 2016, quando foram fechadas 173 mil vagas por ano. Essa melhora, segundo a federação, é puxada pela retomada da produção industrial no ano passado.

Mas a maioria dos setores acompanhados pela Fiesp ainda mostrou saldo líquido de demissões em 2017. Dos 22 segmentos, 17 tiveram resultado negativo, quatro mostraram desempenho positivo e um ficou estável.

As áreas mais afetadas foram as de produtos de metal, com exceção de máquinas e equipamentos, com uma perda de 10.107 postos. Já a melhor performance foi do setor de produtos de borracha e material plástico, com a abertura de 4.152 vagas.

Entre as 36 regiões do Estado, 28 diminuíram o quadro de funcionários, enquanto apenas oito criaram empregos em 2017. Botucatu foi a cidade com maior perda de vagas (-15,72%) em decorrência dos setores de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, e produtos minerais não metálicos.

O destaque positivo é Limeira, que teve alta de 7,51% no ano. O resultado está relacionado a produtos diversos e veículos automotores e autopeças.

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