Economia

Indústria de materiais de construção recua 8,4% em outubro

De janeiro a outubro 2016, houve retração de 12,1% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado

Pesquisa mostra também uma baixa de 7,8% no nível de empregos na indústria de materiais de construção em outubro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Pesquisa mostra também uma baixa de 7,8% no nível de empregos na indústria de materiais de construção em outubro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de novembro de 2016 às 12h58.

São Paulo - O faturamento das indústrias de materiais de construção no País caiu 8,4% em outubro de 2016 ante o mesmo mês de 2015. Com relação a setembro deste ano, no entanto, houve crescimento de 8,6%, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 11, pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

De janeiro a outubro 2016, houve retração de 12,1% no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Já na base acumulada dos últimos 12 meses, a queda foi de 13,2%.

A pesquisa mostra também uma baixa de 7,8% no nível de empregos na indústria de materiais de construção em outubro, comparado com o mesmo mês do ano passado. Em relação a setembro de 2016, o crescimento foi de 0,2%.

O presidente da Abramat, Walter Cover, afirma que a queda nas vendas está relacionada tanto à retração das obras das construtoras quanto à baixa nas vendas no varejo.

"As causas continuam as mesmas, como alto desemprego, perda de renda, dificuldades com crédito e economia em queda. Estas razões fazem com que as famílias e os empresários posterguem reformas e novas construções", explica Cover, em nota distribuída à imprensa.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndústriaMateriais de construção

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto