Economia

Indústria da zona do euro tem o melhor desempenho em 6 anos

Índice de gerentes de compras final (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu para 56,2 em março, o maior nível desde abril de 2011

Indústria da zona do euro: setor apresentou dificuldades para atender à demanda no mês passado (Peter Andrews/Reuters)

Indústria da zona do euro: setor apresentou dificuldades para atender à demanda no mês passado (Peter Andrews/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2017 às 08h36.

Londres - A indústria da zona do euro teve dificuldades para atender à demanda no mês passado, embora a atividade tenha crescido no ritmo mais rápido em quase seis anos, de acordo com uma pesquisa que também mostrou um aumento dos preços.

O índice de gerentes de compras final da zona do euro subiu para 56,2 em março, o maior nível desde abril de 2011, acima de 55,4 observado em fevereiro.

O resultado ficou em linha com as expectativas e muito acima da marca de 50 que separa o crescimento da contração.

"A indústria da zona do euro está claramente desfrutando de um bom momento, mas também está sofrendo dores de crescimento na forma de atrasos na oferta e aumento dos custos", disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da IHS Markit.

Um subíndice que mede os prazos de entrega caiu para 41,9 ante 43,9, a menor leitura desde maio de 2011. As novas encomendas subiram, apesar de os preços terem aumentado mais rápido do que em qualquer mês desde junho de 2011.

Os sinais de aceleração da atividade e aumentos de preços serão bem recebidos pelos formuladores de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) que durante anos não conseguiram levar a inflação para perto da sua meta.

A inflação arrefeceu em março muito mais do que os economistas consultados pela Reuters esperavam, sobretudo por causa da desaceleração dos preços da energia, segundo as estimativas oficiais mostraram na sexta-feira.

O preços nos 19 países que utilizam o euro subiram 1,5 por cento na comparação anual, abaixo da máxima em quatro anos de 2 por cento registrada em fevereiro. O BCE quer inflação próxima a 2 por cento.

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