Economia

Indústria começa o ano em ritmo 'moderado', avalia CNI

Crescimento da produção é considerado insuficiente para levar a utilização da capacidade ao nível usual de 50 pontos

As perspectivas da indústria para os próximos meses permenecem otimistas (DIVULGAÇÃO/Camargo Correia)

As perspectivas da indústria para os próximos meses permenecem otimistas (DIVULGAÇÃO/Camargo Correia)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 12h31.

Brasília - A indústria brasileira começou o ano em um ritmo "moderado", segundo avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a entidade, a produção do setor reduziu em janeiro e cresceu em fevereiro e março. Apesar disso, o crescimento da produção é considerado insuficiente para levar a atividade ao que a CNI considera como nível usual (50 pontos). Em março, a utilização da capacidade instalada registrou 47,4 pontos, correspondendo a 74% do total – um aumento de 2 pontos percentuais na comparação com janeiro e fevereiro.

Nos dois primeiros meses do ano, a capacidade instalada também ficou abaixo da usual para o mês (45,2 pontos em janeiro e 47 pontos em fevereiro).

Em janeiro e fevereiro de 2010, o índice também ficou abaixo de 50. No entanto, em março, o indicador de utilização de capacidade instalada atingiu 54 pontos, o maior valor registrado em todo o ano passado.

Apesar de em menor nível do que no início de 2010, as perspectivas da indústria para os próximos meses permenecem otimistas, principalmente em função do mercado interno, já que as expectativas de exportações voltaram a ficar pessimistas em abril.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndicadores econômicosIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron