Economia

Índice de serviços reduz deflação na 1ª prévia, diz Fipe

A desaceleração da queda, segundo o coordenador do IGS, André Chagas, está relacionada sobretudo com o comportamento do item água e esgoto


	Água: item água e esgoto teve queda de 7,18% no IPC da primeira quadrissemana de junho
 (Fred Tanneau/AFP)

Água: item água e esgoto teve queda de 7,18% no IPC da primeira quadrissemana de junho (Fred Tanneau/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 16h06.

São Paulo - O Índice Geral de Serviços (IGS) registrou deflação de 0,02% na primeira quadrissemana de junho, menor do que a de 0,12% apurada no fechamento de maio.

A informação é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

A desaceleração da queda, segundo o coordenador do IGS, André Chagas, está relacionada sobretudo com o comportamento do item água e esgoto, que está sentindo menos os efeitos da redução do consumo de água estimulado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

"(O item) Já está começando a devolver a queda. Na medida em que esse evento da redução do preço de água vai se dissipando, vamos começar a ver esse índice de serviços acelerar", disse.

O item água e esgoto registrou queda de 7,18% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da primeira quadrissemana de junho, ante recuo de 10,17% no fechamento de maio, levando o grupo Habitação a zerar a deflação de 0,24% no IPC.

No IGS, o efeito da queda deste item é muito mais forte do que no IPC, uma vez que Habitação, segundo Chagas, "é quase metade do índice de serviços", enquanto que, no IPC, é de 31%.

O IPC da primeira quadrissemana de junho subiu 0,22%, ante 0,25% no encerramento de maio.

"Talvez ainda vejamos algo desse efeito da redução dos preços da água na próxima semana. Provavelmente a partir da terceira semana, e certamente no final do mês, o impacto sobre serviços terá se dissipado", comentou Chagas.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasFipeIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreçosServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto