Etiqueta de preços em roupas: economistas consultados pelo Wall Street Journal previam aumentos mensais de 0,3% no CPI e de 0,2% no núcleo do índice (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 10h10.
Washington - O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA registrou em abril a maior alta mensal desde fevereiro de 2013, impulsionado pelo avanço do preço da gasolina, um sinal de que o efeito de fraqueza na inflação devido à queda dos preços do petróleo pode estar desaparecendo.
Dados do Departamento do Trabalho mostram que o CPI dos EUA subiu 0,4% em abril ante março, no cálculo com ajustes sazonais, o maior avanço desde fevereiro de 2013.
O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,2% na comparação mensal.
Economistas consultados pelo Wall Street Journal previam aumentos mensais de 0,3% no CPI e de 0,2% no núcleo do índice.
Os preços da energia saltaram 3,4% em abril, incluindo um aumento de 8,1% nos preços da gasolina.
Os preços dos alimentos tiveram alta mais modesta, de 0,2%. Os gastos com moradia aumentaram 0,3%.
Na comparação anual, o CPI teve alta de 1,1% em abril, enquanto o núcleo avançou 2,1%.
O Federal Reserve tem como meta uma taxa anual de inflação de 2,0%, medida pelo índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, em inglês).
Essa medida subiu 0,8% no confronto anual de março, enquanto o núcleo avançou 1,6%, de acordo com dados recentes do Departamento do Comércio.
Fonte: Dow Jones Newswires.