Economia

Índice de Preços ao Produtor registra alta de 0,31% em agosto

Com o resultado de agosto, a queda de preços acumulada em 2017 diminuiu de -1,29% para -0,99%

Indústria: o indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas (Paulo Whitaker/Reuters)

Indústria: o indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 10h01.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação teve alta de 0,31% em agosto, divulgou hoje (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador mede a evolução dos preços na porta das fábricas, o que não contabiliza impostos ou custo com frete.

Com o resultado de agosto, a queda de preços acumulada em 2017 diminuiu, de -1,29% para -0,99%. No período de 12 meses encerrado em agosto, o IPP acumula 1,66% de alta.

Das 24 atividades industriais analisadas, 11 tiveram alta nos preços e as principais contribuições para a taxa positiva em agosto vieram do refino de petróleo e produtos de álcool e dos alimentos.

Ao longo do ano, a queda no preço dos alimentos é o principal fator que puxa a taxa geral para baixo. A variação desses preços só foi positiva em maio e, de janeiro a agosto, a taxa soma -8,07%.

Em agosto, os preços do açúcar refinado de cana, do açúcar cristal e do leite foram os principais impactos que contribuíram para a queda de preços. O resultado se refletiu em produtos que os utilizam como matéria prima, como o leite condensado e os bombons e chocolates de cacau.

Na divisão de categorias econômicas, os bens de capital tiveram variação de -0,19% no índice de preços, enquanto os bens de consumo registraram alta de 0,91%. Para os bens intermediários, houve estabilidade.

Acompanhe tudo sobre:FábricasIndústriaPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor