Economia

Índice de Preços ao Consumidor Semanal sobe 0,38% em julho

O resultado superou o intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, que previa alta de 0,18% a 0,30%

IPC-S: subiu 0,38% em julho após ter retração de 0,32% em junho (Paulo Fridman/Bloomberg)

IPC-S: subiu 0,38% em julho após ter retração de 0,32% em junho (Paulo Fridman/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de agosto de 2017 às 09h19.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,38% em julho após ter retração de 0,32% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 1º. O resultado superou o intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, que previa alta de 0,18% a 0,30%. No acumulado em 12 meses, o indicador acelerou levemente ao passar de 3,44% em junho para 3,45% em igual período concluído em julho. No ano, a taxa acumulada é de 2,19%.

Em relação à terceira quadrissemana de julho, o IPC-S também ficou mais pressionado ao sair de alta de 0,09% para avanço de 0,38% na última leitura do mês. Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta leitura de julho: Habitação (0,58% para 1,15%), Transportes (-0,47% para 0,40%), Comunicação (0,34% para 0,58%), Alimentação (-0,27% para -0,22%), Vestuário (-0,14% para -0,08%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,18%).

Em contrapartida, outros dois grupos registraram desaceleração entre a terceira e a última quadrissemana de julho: Educação, Leitura e Recreação (0,49% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,34% para 0,32%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresFGV - Fundação Getúlio VargasIPCPreços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo