Economia

Índice de confiança do empresário paulistano aumenta

Índice Icec é medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo


	Comércio em São Paulo: em outubro, os três quesitos que compõem o indicador registraram percepções mais otimistas
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

Comércio em São Paulo: em outubro, os três quesitos que compõem o indicador registraram percepções mais otimistas (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 12h41.

São Paulo - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) no município de São Paulo aumentou 2,1% de setembro para outubro, ao passar de 100,6 pontos para 102,6. Na comparação com o resultado do mesmo mês de 2013 (121,5 pontos), a variação foi negativa em 15,5%.

O índice é medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). De acordo com a Fecomercio, esta é a segunda alta mensal sucessiva após sete quedas.

Em outubro, os três quesitos que compõem o indicador registraram percepções mais otimistas. O índice que analisa as condições atuais do empresário, neste mês registrou alta de 4,8%, quando passou de 66,2 pontos em setembro para 69,3 em outubro.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio avançou 1,6% ao passar de 138,9 pontos em setembro para 141,1 em outubro.

O indicador responsável em medir a propensão aos novos investimentos dos comerciantes – Índice de Investimento do Empresário do Comércio – apresentou avanço de 0,9%: de 96,6 pontos em setembro para 97,4 em outubro, ainda na área de pessimismo.

Neste mês, as empresas de menor porte colaboraram para a alta do Icec, com elevação de 2,2% em relação ao mês anterior. No caso das empresas de maior porte, com mais de 50 empregados, houve ajuste de -6,2%.

De acordo com a assessoria econômica da federação, esse ajuste parece ser apenas um acerto após elevado crescimento no mês passado. Já em relação a 2013, a queda foi significativa para ambos os portes de empresa. Houve variações negativas de 15,6% para as pequenas e de 11,3% para as de maior porte.

“Apesar da leve recuperação, o desempenho positivo não deve ser suficiente para reverter totalmente a queda observada entre fevereiro e agosto deste ano. A tendência, ainda de acordo com a federação, é que as empresas comerciais tenham desempenho mais modesto neste Natal em comparação com o de 2013”, diz a entidade.

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