Economia

Índice da FGV que antecipa tendências econômicas recua 0,2%

Iace agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil


	 Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil caiu 0,2% em junho
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil caiu 0,2% em junho (Gregg Newton/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 14h42.

São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil caiu 0,2% em junho, atingindo a marca de 121,1 pontos, aponta o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), que faz o levantamento em conjunto com a instituição independente norte-americana The Conference Board. O índice apresentou decréscimo de 1,8% em maio e de 0,4% em abril.

O Iace agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil, como sondagens da indústria, dos serviços e do consumidor. Segundo o economista Paulo Picchetti, da FGV, a queda em junho foi influenciada "majoritariamente pelas expectativas desfavoráveis em relação aos próximos meses”.

Na mesma divulgação, as entidades apontam também recuo do Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce). O índice apresentou leve queda de 0,1% em junho, com marca de 128,2 pontos. “ Essa relativa estabilidade significa que não existem indícios de que a estagnação que estamos vivendo possa se tornar coisa mais séria como uma recessão”, analisou Picchetti.

Ele destacou, do ponto de vista positivo, que os dados do mercado de trabalho no Icce mostram grande resistência. “São os que estão segurando o nível de atividade da economia de tal forma que a gente espera ainda algum crescimento positivo no ano”, apontou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaConsumidoresDados de Brasileconomia-brasileiraEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasServiços diversos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto