Economia

Índice da Cielo de atividade do varejo mostra alta de 1,1%

Segundo o relatório, ajustado pelo efeito calendário, o índice teve alta de 1,7%, patamar que indica desaceleração do varejo comparado a novembro

Cielo: os setores de alimentação, turismo e transporte desaceleraram em dezembro (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: os setores de alimentação, turismo e transporte desaceleraram em dezembro (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 21h41.

São Paulo - O índice que acompanha vendas do varejo no país apurado pela Cielo, ICVA, teve alta de 1,1 por cento em dezembro sobre mesmo mês de 2016 descontada a inflação, informou a empresa de meios de pagamento nesta segunda-feira.

Segundo o relatório, ajustado pelo efeito calendário, o índice teve alta de 1,7 por cento, patamar que indica desaceleração do varejo comparado a novembro (2,6 por cento).

"Em novembro aconteceu a Black Friday, que ainda tem um caráter de novidade, ou seja, cresce mais que o ritmo normal do varejo, mesmo comparando com mesma etapa de 2016. Se observarmos os meses anteriores a novembro, o varejo em dezembro apresentou um ritmo mais alto", afirmou Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo.

Segundo a empresa, que levanta os dados a partir das transações realizadas por suas máquinas de cartões de crédito e débito instaladas em lojistas do país, em serviços os setores de alimentação, turismo e transporte desaceleraram em dezembro, mas na comparação com o ano anterior seguiram crescendo.

Já em bens não duráveis, o setor de supermercados e hipermercados também desacelerou, mas no comparativo ano a ano, vem apresentando crescimento acima da média.

Em bens duráveis e semiduráveis, o destaque negativo ficou com o setor de móveis, eletroeletrônicos e lojas de departamentos, também desacelerando entre novembro e dezembro.

"Neste caso, a queda de ritmo pode ser explicada pelo fato da Black Friday", afirmou a Cielo.

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