Economia

Indicador de atividade econômica cresce 0,2% em abril, diz Serasa

Em relação ao mesmo mês de 2016, o PIB mensal da Serasa mostrou retração de 0,2%

Economia: do lado da oferta, a instituição afirmou que o resultado positivo foi impulsionado pela atividade industrial e pelo setor de serviços (iStock/Thinkstock)

Economia: do lado da oferta, a instituição afirmou que o resultado positivo foi impulsionado pela atividade industrial e pelo setor de serviços (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de junho de 2017 às 14h56.

São Paulo - A economia continuou a crescer no início do segundo trimestre, conforme o indicador Serasa Experian de Atividade Econômica. O avanço registrado em abril ante março foi de 0,2%, com ajuste sazonal.

No terceiro mês de 2017, o índice, nessa base de comparação, havia subido 0,1%. Em relação ao mesmo mês de 2016, o PIB mensal da Serasa mostrou retração, de 0,2%, assim como no acumulado do ano (0,3%) e em 12 meses (2%).

"O segundo trimestre deste ano abriu com a atividade econômica em alta, na esteira do bom desempenho do primeiro trimestre, impulsionada pela tendência de queda da inflação e das taxas de juros, bem como do ligeiro aumento do grau de confiança tanto dos consumidores quanto das empresas", comentaram, em nota, os economistas da Serasa sobre o avanço na margem.

Do lado da oferta, a instituição afirmou que o resultado positivo em abril foi impulsionado pela atividade industrial (0,8%) e pelo setor de serviços (0,3%) no período. Já a agropecuária, que teve forte crescimento no primeiro trimestre do ano, recuou 0,4% em abril ante março.

Já a demanda foi orientada na margem pela alta de 1,3% nas exportações, de 0,9% nos investimentos e de 0,3% no consumo das famílias. Em contrapartida, houve queda no consumo do governo (-0,7%) e aumento das importações (1,2%).

No primeiro quadrimestre do ano, a agropecuária ainda registra expansão expressiva, de 15,8%, enquanto a indústria e os serviços acumulam quedas de 1,8% e 1,6%, respectivamente.

Nessa base de comparação, todos os componentes da demanda recuaram: consumo das famílias (-1,6%), consumo do governo (-1,7%), investimentos (-4,5%), exportações (-0,2%) e as importações, que entram com sinal negativo no PIB, cresceram 6,6%.

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