Economia

Indicador antecedente de emprego atinge maior nível da série

Indicador subiu 1,0 ponto em novembro e atingiu o maior nível da série iniciada em 2008

Empregos: alta mostra tendência favorável ao mercado de trabalho brasileiro (Valdecir Galor/Reprodução)

Empregos: alta mostra tendência favorável ao mercado de trabalho brasileiro (Valdecir Galor/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2017 às 08h42.

São Paulo - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) mostrou tendência favorável ao mercado de trabalho brasileiro ao atingir em novembro o maior nível da série iniciada em 2008, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A FGV informou que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 1,0 ponto em novembro, na terceira alta seguida, para 103,9 pontos.

"A elevação do IAEmp vem em linha com a expectativa de melhora do crescimento da economia brasileira em 2018. O crescimento ainda é fraco em 2017, mas as expectativas para 2018 são positivas", afirmou em nota o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho.

Os indicadores que mais influenciaram na melhora do IAEmp foram os que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, da Sondagem da Indústria de Transformação, e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor.

A FGV informou ainda que o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, teve avanço de 1,5 ponto em novembro e atingiu 98,6 pontos, após duas quedas seguidas.

"O nível elevado do índice mostra que os consumidores, mesmo após alguma queda da taxa de desemprego e da geração de novos postos de trabalho dos últimos meses, ainda enfrentam um mercado de trabalho bastante complicado. Apesar da melhora domercado de trabalho, deve-se esperar uma taxa de desemprego ainda elevada nos próximos meses", completou Barbosa Filho.

A taxa de desemprego atingiu no trimestre até outubro o nível mais baixo desde o final de 2016 ao cair para 12,2 por cento, em meio ao aumento da informalidade.

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