Economia

InBev prevê começo de ano difícil por EUA e Brasil

Maior cervejaria do mundo previu um fraco começo de ano nos seus maiores mercados enquanto tenta assumir o controle da maior produtora de cerveja do México


	Cervejaria afirmou que os volumes nos EUA sofrerão o impacto da pressão de impostos e preço de combustíveis; no Brasil, os volumes sofrerão impacto do tempo chuvoso e carnaval mais cedo
 (François Lenoir/Reuters)

Cervejaria afirmou que os volumes nos EUA sofrerão o impacto da pressão de impostos e preço de combustíveis; no Brasil, os volumes sofrerão impacto do tempo chuvoso e carnaval mais cedo (François Lenoir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 09h21.

Bruxelas - A Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, previu nesta quarta-feira um fraco começo de ano nos seus dois maiores mercados, Estados Unidos e Brasil, enquanto tenta assumir o controle da maior produtora de cerveja do México.

A cervejaria afirmou que os volumes nos EUA --onde controla metade do mercado-- sofrerão o impacto da pressão de impostos e preço de combustíveis sobre a renda do consumidor, além do inverno mais rigoroso do que em 2012.

No Brasil, onde controla cerca de dois terços do mercado por meio da Ambev, os volumes sofrerão impacto do tempo chuvoso e carnaval mais cedo. Para 2013, a InBev prevê um crescimento de até 5 por cento nas vendas em volume no Brasil.

Nesta quarta-feira, a Ambev divulgou lucro líquido de 10,6 bilhões de reais em 2012, alta de 22 por cento ante os 8,72 bilhões de 2011.

Apesar dos planos de pagar 20,1 bilhões de dólares pelos 50 por cento do Grupo Modelo que ainda não possui, a companhia aumentou o dividendo do ano em 0,50 euro, para 1,7 euro (2,22 dólares) por ação.

Ao controlar a fabricante da marca Corona, a InBev terá posições de liderança em três dos quatro mercados de cerveja que geram mais lucro.

A InBev teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) de 4,39 bilhões de dólares no quarto trimestre, alta de 9,9 por cento ante o mesmo período do ano anterior. Analistas estimavam em média resultado positivo de 4,4 bilhões de dólares.

As margens nos Estados Unidos e Canadá pioraram por causa dos investimentos em novas marcas e maiores gastos de distribuição, enquanto aumentaram no Brasil por causa de maiores volumes e preços.

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