Economia

Inadimplência do consumidor recuou 1,8% em março

No acumulado em 12 meses, porém, a alta é de 3%, e o acumulado do primeiro trimestre teve elevação de 5,8% frente aos três primeiros meses de 2015


	Inadimplência: "a inadimplência dos consumidores finalmente dá sinais nítidos de que sua taxa deverá elevar-se ao longo de 2016"
 (Thinkstock)

Inadimplência: "a inadimplência dos consumidores finalmente dá sinais nítidos de que sua taxa deverá elevar-se ao longo de 2016" (Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 18h17.

São Paulo - A inadimplência do consumidor brasileiro recuou 1,8% (com ajuste sazonal) em março ante o mesmo mês de 2015, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC.

Variação negativa também ocorreu na comparação com fevereiro, quando a inadimplência diminuiu 8,4%, com ajuste sazonal.

No acumulado em 12 meses, porém, a alta é de 3%, e o acumulado do primeiro trimestre teve elevação de 5,8% frente aos três primeiros meses de 2015.

"Após três anos de estabilidade, a inadimplência dos consumidores finalmente dá sinais nítidos de que sua taxa deverá elevar-se ao longo de 2016", explicam os analistas da Boa Vista SCPC, em nota.

Entre os fatores influenciadores para o movimento estão aumento da desocupação no mercado de trabalho, a queda dos rendimentos, a elevação dos juros e a inflação elevada.

Na divisão por regiões, em março ante março de 2015, o Centro-Oeste apresentou a maior elevação (1%), seguido pelo Sudeste (0,5%).

As demais regiões apresentaram quedas, sendo a mais acentuada na região Sul (-9,0%), seguida pelo Nordeste e Norte, que apresentaram variações de -5,1% e -3% respectivamente.

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresInadimplênciaInflação

Mais de Economia

Governo avalia mudança na regra de reajuste do salário mínimo em pacote de revisão de gastos

Haddad diz estar pronto para anunciar medidas de corte de gastos e decisão depende de Lula

Pagamento do 13º salário deve injetar R$ 321,4 bi na economia do país este ano, estima Dieese

Haddad se reúne hoje com Lira para discutir pacote de corte de gastos