Economia

Inadimplência do cartão de crédito deve seguir em queda

Segundo dados apresentados pela Abecs, esse indicador ficou em 7,3% em junho, ante 7,5% de março e 8,7% de junho do ano passado


	Cartões de crédito: presidente da Abecs afirmou que razões para desempenho são melhoria da análise de crédito por parte dos bancos e manutenção da geração de novos empregos
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Cartões de crédito: presidente da Abecs afirmou que razões para desempenho são melhoria da análise de crédito por parte dos bancos e manutenção da geração de novos empregos (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 15h51.

São Paulo - O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Crédito e Serviços (Abecs), Marcelo Noronha, disse nesta terça-feira, 29, que os níveis de inadimplência do cartão de crédito devem seguir em queda.

"A inadimplência (no cartão de crédito) já está no nível histórico mais baixo."

Segundo dados apresentados pela associação, esse indicador ficou em 7,3% em junho, ante 7,5% de março e 8,7% de junho do ano passado.

Noronha afirmou que as razões para este desempenho são a melhoria da análise de crédito por parte dos bancos, antes da concessão do empréstimo, e a manutenção da geração de novos empregos.

No balanço do primeiro semestre, do volume financeiro movimentado em compras parceladas com cartão de crédito representou 50,9% do total das transações com cartões, frente a 49,1% dos pagamentos à vista.

Em termos de transações, os parcelamentos representaram 19%, ante 81% das compras à vista.

A associação divulgou ainda um balanço da expansão da rede de terminais de captura, que atingiu 4,2 milhões, com um faturamento médio por mês de cada POS na faixa dos R$ 15,3 mil.

Segundo a pesquisa, no primeiro semestre, a taxa média de desconto cobrada dos estabelecimentos comerciais ficou em 2,7% nas transações com cartão de crédito e em 1,56% no débito.

Acompanhe tudo sobre:Cartões de créditoInadimplênciameios-de-pagamentosetor-de-cartoes

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto