Economia

Inadimplência de alunos e universidades sobe no 1º semestre

Os calotes dos estudantes do ensino superior cresceram 22,4 por cento no período ante mesma etapa do ano passado


	Homem endividado: como comparação, no primeiro semestre o crescimento da inadimplência agregada de toda a economia foi de 16 por cento, afirmou o economista Luiz Rabi, da Serasa
 (Getty Images)

Homem endividado: como comparação, no primeiro semestre o crescimento da inadimplência agregada de toda a economia foi de 16 por cento, afirmou o economista Luiz Rabi, da Serasa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2015 às 14h00.

São Paulo - A inadimplência de alunos e de escolas de ensino superior do país subiu bem acima do restante da economia no primeiro semestre, informou nesta quarta-feira a empresa de informações de crédito Serasa Experian.

Os calotes dos estudantes do ensino superior cresceram 22,4 por cento no período ante mesma etapa do ano passado. Um ano antes, a inadimplência dos alunos tinha crescido 0,9 por cento sobre 2013.

Com isso, com aumento da inadimplência dos alunos, as escolas também passaram a atrasar as suas contas.

No semestre, os atrasos nos pagamentos dessas instituições com seus fornecedores subiram 25,3 por cento, segundo os dados. A Serasa não informou o volume de dívidas em atraso em ambos os casos.

Como comparação, no primeiro semestre o crescimento da inadimplência agregada de toda a economia foi de 16 por cento, afirmou o economista Luiz Rabi, da Serasa.

Nos outros segmentos do setor de educação também houve aumento de dois dígitos nos calotes.

Entre os estudantes do ensino fundamental e médio, o crescimento da inadimplência foi de 25,9 por cento, ante queda de 10,7 por cento no primeiro semestre de 2014. Já nas escolas, a inadimplência teve aumento de 27,2 por cento.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaEnsino superiorExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto