Economia

Inadimplência das empresas tem alta de 13,4% em setembro

Índice alcançou alta de 13,4%, a maior desde outubro de 2012, quando apresentou alta de 13,8%


	Inadimplência de empresas: de janeiro a setembro, indicador registra elevação de 7,4% em relação ao ano passado
 (Germano Luders)

Inadimplência de empresas: de janeiro a setembro, indicador registra elevação de 7,4% em relação ao ano passado (Germano Luders)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 11h51.

São Paulo - A inadimplência das empresas registrou alta de 13,4% em setembro, na comparação com igual período do ano passado, informa a empresa de consultoria Serasa Experian, divulgado hoje (28).

É a maior alta desde outubro de 2012, quando índice ficou em 13,8%. Em relação a agosto, no entanto, houve queda de 0,5%.

Já no acumulado de janeiro a setembro, o indicador também registra elevação de 7,4% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.

Os economistas da Serasa Experian creditam o resultado ao fraco desempenho da atividade econômica, que prejudica a geração de caixa das empresas.

Eles destacam também a elevação dos custos, tanto financeiros quanto operacionais, como fator que leva ao endividamento.

Entre as despesas que prejudicam a saúde financeira das empresas, os economistas destacam os juros em patamares mais elevados e o aumento dos salários, acima dos ganhos de produtividade.

A leve queda mensal no indicador (-0,5%) foi influenciada principalmente pelo decréscimo das dívidas de cheques sem fundos, com variação negativa de 11,9%.

As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) também tiveram declínio de 0,2%.

A inadimplência com bancos, por sua vez, ficou relativamente estável, variação de 0,1%. Houve elevação apenas no segmento de protestos com alta de 6,8%.

O valor médio dos cheques sem fundos caiu 6,2% no acumulado de janeiro a setembro ante igual período do ano passado, ficando em R$ 2.297,56.

Também houve decréscimo (2,7%) no valor das dívidas com os bancos (R$ 4.934,87). Os títulos protestados (9,8%) e as dívidas não bancárias (7,3%), por outro lado, tiveram acréscimo nos valores, ficando em R$ 2.254,12 e R$ 867,56, respectivamente.

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