Economia

Inadimplência das empresas caiu 12% em fevereiro

No acumulado dos dois primeiros meses do ano ante igual período de 2012, houve alta de 2,2% na inadimplência das pessoas jurídicas


	O valor médio das dívidas não bancárias caiu 2,4% no acumulado do primeiro bimestre ante igual período de 2012, chegando a R$ 776,39
 (Marcos Santos/USP Imagens)

O valor médio das dívidas não bancárias caiu 2,4% no acumulado do primeiro bimestre ante igual período de 2012, chegando a R$ 776,39 (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 10h18.

São Paulo - O Indicador de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta manhã pela Serasa Experian, recuou 12% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a queda foi de 0,7%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano ante igual período de 2012, houve alta de 2,2% na inadimplência das pessoas jurídicas.

"A forte queda de 12% na inadimplência dos negócios em fevereiro ante janeiro é decorrente da atual recuperação da economia, do recuo na inadimplência do consumidor e das encomendas crescentes tanto para reposição de estoques quanto para o Dia das Mães.

Esse conjunto de fatores favorece a geração de receitas das empresas e melhora o seu fluxo de caixa", avaliam os economistas da Serasa, em nota distribuída à imprensa.

Já a alta do acumulado no primeiro bimestre é determinada, segundo a instituição, pela inadimplência em janeiro, que subiu 10,3% por conta do aumento do salário mínimo, que teve impacto sobre os custos das empresas.

Valor médio

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) caiu 2,4% no acumulado do primeiro bimestre ante igual período de 2012, chegando a R$ 776,39. Na mesma base de comparação, o valor das dívidas com bancos também recuou (3,3%), para R$ 5.118,53.

O valor médio dos títulos protestados, por sua vez, subiu 2,3% ante os dois primeiros meses de 2012, chegando a R$ 1.913,15. Os cheques sem fundos tiveram também aumento no valor médio (de 29,9%), ficando em R$ 2.905,97 nos dois primeiros meses do ano.

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