Economia

Inadimplência do consumidor sobe em maio

São Paulo - O nível de inadimplência do consumidor subiu 4,3% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados hoje pela Serasa Experian. Em relação a maio de 2009, a inadimplência aumentou 1,9%, a primeira alta na comparação interanual desde outubro de 2009. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado está […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O nível de inadimplência do consumidor subiu 4,3% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados hoje pela Serasa Experian. Em relação a maio de 2009, a inadimplência aumentou 1,9%, a primeira alta na comparação interanual desde outubro de 2009.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado está relacionado ao crescimento do endividamento dos consumidores ao longo dos últimos trimestres. Para o segundo semestre, a Serasa espera que o crescimento da inadimplência seja menor, uma vez que as perspectivas de crescimento econômico para este ano devem impactar no mercado de trabalho. No acumulado de janeiro a maio deste ano, a inadimplência caiu 3,7%.

Entre as modalidades de pagamento, as dívidas com financeiras e cartões de crédito aumentaram 8,1% na comparação com abril; os protestos, 2,6%; as dívidas com bancos, 2,5%; e com cheques, 2,3%. No acumulado do ano, o valor médio das dívidas com cheques sem fundos aumentou 42,7%, para R$ 1.221,03; os títulos protestados subiram 8,9%, para R$ 1.161,63; os cartões de crédito e dívidas com financeiras tiveram alta de 5,2%, para R$ 392,49. Apenas as dívidas com bancos tiveram redução no período, de 0,1%, para R$ 1.342,88.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComportamentoConsumidoresDados de Brasil

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor