Economia

Inadimplência com cheques cai 5,8% de março para abril

Do total de cheques compensados, 2% foram devolvidos

Para analistas, a queda decorre do fim do período de concentração de pagamentos, como IPVA e IPTU (ARQUIVO)

Para analistas, a queda decorre do fim do período de concentração de pagamentos, como IPVA e IPTU (ARQUIVO)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2011 às 10h58.

São Paulo - A inadimplência com cheques voltou a cair no país, no mês passado. Segundo indicador divulgado hoje (23) pela Serasa Experian, a queda em abril foi de 5,8% em comparação a março. Entre os mais de 80,2 milhões de cheques compensados, o número de documentos devolvidos chegou a 1,6 milhão (2% do total).

No entanto, a quantidade de cheques devolvidos registrou um crescimento de 7,5% em comparação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado de janeiro a abril deste ano, foram devolvidos cerca de 6,4 milhões, 1,92% do total compensado. Esse percentual é ligeiramente superior ao de igual período de 2010 (1,91%), quando foram devolvidos 7,1 milhões de cheques.

O estado com o maior percentual de cheques devolvidos é Roraima, que registrou 11,15% do total do país. Já São Paulo é o estado com o menor índice (1,46%).

Para os economistas da Serasa Experian, a queda no número de cheques devolvidos em abril decorre do fim do período de concentração de pagamentos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), despesas escolares e parcelamentos de compras de final de ano e de gastos com férias.

A perspectiva da empresa para o mês de maio é de que a inadimplência com cheques volte a subir por causa do Dia das Mães.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo