Economia

Impostômetro atingirá R$ 1,2 trilhão nesta sexta-feira, diz ACSP

A marca será atingida com 20 dias de antecedência em relação a 2016, quando o registro ocorreu no dia 10 de agosto

Impostômetro: o governo anunciou o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre combustíveis hoje (20) (Carlos Severo/Fotos Públicas/Fotos Públicas)

Impostômetro: o governo anunciou o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre combustíveis hoje (20) (Carlos Severo/Fotos Públicas/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de julho de 2017 às 19h53.

São Paulo - O recolhimento de impostos, taxas e contribuições pagos pelos brasileiros atingirá, por volta das 10h30 de sexta-feira, 21, a marca de R$ 1,2 trilhão, conforme o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Neste ano, a marca será atingida com 20 dias de antecedência em relação a 2016, quando o registro ocorreu no dia 10 de agosto.

Nesta quinta-feira, 20, o governo federal anunciou o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre combustíveis.

"O governo tem que repensar as medidas em razão do aumento arrecadatório (quando olhamos para 2016) e dos sinais de retomada da economia. Assim, agora é um momento totalmente inoportuno para pensar em elevar tributos. O governo precisa fazer um controle eficiente dos gastos públicos e pensar em primeiro lugar na superação da população frente aos problemas financeiros trazidos pela recessão", diz o presidente da ACSP, Alencar Burti.

Para o economista, a alta de preços dos combustíveis deve refletir no "encarecimento do transporte de mercadorias e passageiros".

Além disso, Burti avalia que "dificilmente" o comerciante não repassará a alta ao consumidor, o que tornará mais lenta a recuperação da economia.

Uma alternativa para o aumento de impostos, entende Burti, seria a intensificação da queda dos juros, que teria o poder de estimular o consumo, contribuindo para a recuperação da atividade econômica e, consequentemente, da arrecadação tributária.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraGoverno TemerImpostos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo