Economia

Importação de combustíveis subiu 49,1% em setembro

Alta da importação de petróleo em bruto, querosenes, óleos combustíveis, ureia e inseticidas levou a avanço de 102,8% na importação de produtos do Oriente Médio


	Combustível: alta ocorreu por preço e quantidade embarcada de petróleo, gás natural e óleos combustíveis
 (Prakash Singh/AFP)

Combustível: alta ocorreu por preço e quantidade embarcada de petróleo, gás natural e óleos combustíveis (Prakash Singh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 16h09.

Brasília - As importações de combustíveis e lubrificantes cresceram 49,1% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, segundo os dados da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quarta-feira, 1.

Segundo o governo, o crescimento ocorreu devido ao aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural e óleos combustíveis.

As compras de bens de consumo caíram 4,2% no período, devido, principalmente à redução na importação de máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis de passageiros, móveis, objetos de adorno, partes e peças para bens de consumo duráveis e produtos alimentícios.

As importações de matérias-primas e intermediários também tiveram queda, de 2,7%.

O governo atribui essa redução à queda nas compras de acessórios de equipamento de transporte, partes e peças de produtos intermediários, produtos alimentícios e produtos químicos e farmacêuticos.

Os bens de capital tiveram sua importação reduzida em 2,2% no período, devido a itens como acessórios de maquinaria industrial e máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico.

Mercados fornecedores

O aumento da importação de petróleo em bruto, querosenes, óleos combustíveis, ureia e inseticidas levou a um avanço de 102,8% na importação de produtos vindos do Oriente Médio.

As compras vindas do Mercosul cresceram 8,2%, sendo que só da Argentina o crescimento foi de 7,4%, devido a veículos de carga, naftas, polímeros plásticos, trigo em grão, ônibus, celulose, entre outros.

A importação da Ásia subiu 1,6% no período, sendo 7% de crescimento nas compras vindas da China, devido a aparelhos transmissores/receptores, laminados planos, partes e acessórios de máquinas automáticas, entre outros.

Por outro lado, houve queda de 6,8% nas importações vindas da União Europeia, por conta de autopeças, inseticidas, aparelhos de medida, gasolina, entre outros.

A queda da importação dos Estados Unidos foi de 5,3% - neste caso, devido a adubos e fertilizantes, carvão, trigo em grão, motores e turbinas para aviação, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialCombustíveisComércio exteriorImportações

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto