Economia

IGP-M sobe 0,26% na primeira prévia de julho

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,21 por cento


	O IGP-M fechou junho com alta de 0,75 por cento, ante estabilidade em maio
 (Getty Images)

O IGP-M fechou junho com alta de 0,75 por cento, ante estabilidade em maio (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 08h43.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,26 por cento na primeira prévia de julho, ante elevação de 0,43 por cento no mesmo período de junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,21 por cento, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento, avançou 0,04 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10 por cento no índice geral, registrou elevação de 1,01 por cento.

O IGP-M fechou junho com alta de 0,75 por cento, ante estabilidade em maio.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,21 por cento na primeira prévia de julho, ante avanço de 0,18 por cento em igual período de junho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta para 0,04 por cento, contra 0,25 por cento visto anteriormente.

Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 1,01 por cento, desacelerando ante alta de 2,40 por cento na primeira apuração de junho.


O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A primeira prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período de 21 a 30 de junho.

A inflação continua sendo foco de preocupação. Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha desacelerado em junho para 0,26 por cento, a inflação acumulada em 12 meses foi a 6,70 por cento, maior desde 2011 e acima do teto da meta do governo --de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O resultado corroborou a expectativa de manutenção do ritmo de aperto monetário pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se reúne nesta quarta-feira para decidir sobre o nível da Selic, atualmente em 8 por cento.

Pesquisa da Reuters mostrou expectativa entre os economistas de elevação em 0,5 ponto percentual.

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