Economia

IGP-M para 2015 cai de 7,74% para 7,61%, projeta Focus

Para 2016, no entanto, a mediana das expectativas subiu de 5,53% para 5,54%. Há quatro edições atrás do levantamento estava em 5,50%


	Previsão: para 2016, no entanto, a mediana das expectativas subiu de 5,53% para 5,54%. Há quatro edições atrás do levantamento estava em 5,50%.
 (Thinkstock/Rodrigo bellizzi)

Previsão: para 2016, no entanto, a mediana das expectativas subiu de 5,53% para 5,54%. Há quatro edições atrás do levantamento estava em 5,50%. (Thinkstock/Rodrigo bellizzi)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 10h16.

Brasília - O mercado financeiro conta com algum alento para o IGP-M deste ano. Pelo Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 31, pelo Banco Central, a previsão de alta de 7,74% foi reduzida para 7,61% hoje - quatro semanas atrás a estimativa era de 7,64%.

Para 2016, no entanto, a mediana das expectativas subiu de 5,53% para 5,54%. Há quatro edições atrás do levantamento estava em 5,50%.

No caso do IGP-DI, houve menos mudanças. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 7,69% de uma semana para outra - um mês atrás, estava em 7,67%. Para 2016, o ponto central da pesquisa permaneceu em 5,50% pela 56ª semana consecutiva.

Sobre o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, a estimativa para 2015 continuou em 9,23% de uma semana para outra. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 8,76%.

Para 2016, a expectativa ficou estável em 5,30% de uma semana para outra. Um mês antes, estava em 5,40%.

IPCA de 2017

O crédito que o mercado financeiro concedia ao Banco Central para a inflação de 2017 sofreu uma reversão de tendência no Relatório Focus. Após duas semanas consecutivas apresentando uma mediana de 4,55% para o IPCA de aqui a dois anos, a projeção agora subiu para 4,60%.

A última vez que estava acima de 4,55% em dia de fechamento do boletim Focus foi em 7 de agosto, quando o ponto central da pesquisa estava em 4,62%.

Para 2018 e 2019, as projeções não sofreram alteração e seguem em 4,50%. Entre os analistas que mais acertam as estimativas, denominado Top 5, também não houve mudanças. Esse grupo prevê uma inflação de 4,50% em todos os anos do período de 2017 a 2019.

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