Economia

IGP-DI sobe 1,60% em outubro; alta é de 20,95% em 12 meses

A inflação ao produtor acelerou em seus três estágios de processamento, informou a FGV

Bandeira do Brasil no Rio de Janeiro (Cesar Okada/Getty Images)

Bandeira do Brasil no Rio de Janeiro (Cesar Okada/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 8 de novembro de 2021 às 08h21.

Última atualização em 8 de novembro de 2021 às 08h22.

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) voltou a subir em outubro, registrando alta de 1,60%, com aumento generalizado da inflação ao produtor, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O resultado, depois de recuo 0,55% em setembro, levou a alta acumulada em 12 meses a 20,95%, e ainda ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de que o índice subiria 1,34%.

Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve avanço de 1,90% depois de queda de 1,17% no mês anterior.

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"A inflação ao produtor acelerou em seus três estágios de processamento. Os avanços registrados nos preços do minério de ferro (-22,11% para 4,29%), do óleo diesel (0,60% para 10,24%) e da gasolina (1,20% para 6,62%) foram os grandes destaques em cada um dos três grandes grupos do IPA”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.

No IPA, os preços dos Bens Finais subiram 1,47%, os dos Bens Intermediários tiveram alta de 3,47% e os das Matérias-Primas Brutas avançaram 0,75%. No mês anterior as taxas haviam sido respectivamente de +1,26%, +1,91% e -5,75%.

Para o consumidor a pressão diminuiu já que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) -- que responde por 30% do IGP-DI -- passou a subir 0,77% em outubro, depois de alta de 1,43% em setembro.

Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) acelerou a alta a 0,86% em outubro, de 0,51% no mês anterior.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

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