IGP-DI: indicador é usado como referência para correções de preços e valores contratuais (Cristiano Mariz/Exame)
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 06h17.
Última atualização em 6 de fevereiro de 2018 às 07h20.
A semana está recheada de indicadores inflacionários. Na quinta-feira será conhecida a inflação oficial do país, medida pelo IPCA, de janeiro.
Antes disso, nesta terça-feira, é dia de divulgação do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, o IGP-DI, usado como referência para correções de preços e valores contratuais.
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O indicador fechou 2017 com deflação de 0,42%. A expectativa, portanto, é grande para saber se o índice vai recuperar as perdas sofridas.
A projeção do banco Safra é de uma aceleração de 0,75% no IGP-DI em janeiro, em linha com o 0,76% do IGP-M (que serve como referência para o reajuste de alugueis) de janeiro. Para o ano, a expectativa também é de aceleração: 3,8%.
“A grande diferença entre este ano e o ano passado é o IPA [Índice de Preços no Atacado] agrícola”, diz Carlos Kawall, economista-chefe do banco Safra.
Em 2017, o IPA Agrícola apresentou uma deflação de 12%, como resultado de uma oferta de alimentos mais positiva — com a safra recorde vista no país. Para 2018, a expectativa é de um IPA agrícola no campo positivo, com aceleração de 1,5%.
Outro indicador que deve ajudar o desempenho do IGP-DI no ano é o IPA industrial. Neste indicador, a alta das commodities, sobretudo do minério de ferro, deve impulsionar o índice e levar o IPA industrial a apresentar uma alta de 2,9% no ano. Para o IGP-DI, o curto período de deflação chegou ao fim.