Economia

IGP-10 recua 0,84% em julho e registra quarta deflação seguida

Com o resultado, o índice acumula recuo de 2,25% neste ano

Preços: a expectativa era de uma queda de 0,9% (Stephen Chernin/Getty Images)

Preços: a expectativa era de uma queda de 0,9% (Stephen Chernin/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 17 de julho de 2017 às 08h50.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) caiu 0,84 por cento em julho, ante queda de 0,62 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, marcando a quarta deflação seguida e acumulando recuo de 2,25 por cento neste ano.

Pesquisa da Reuters apontava que a expectativa era de uma queda de 0,90 por cento, na mediana das projeções de economistas.

Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve queda de 1,32 por cento, ante recuo de 1,17 por cento em junho.

A principal razão para esse recuo foi o subgrupo de alimentos in natura, cuja variação passou de 1,34 por cento para queda de 4,58 por cento.

A pressão ao consumidor diminuiu em julho já que o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, recuou a 0,17 por cento, ante alta de 0,21 por cento no mês anterior.

Segundo a FGV, seis das oito de despesas componentes do indicador registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o recuo de julho foi dada pelo grupo habitação, que passou de alta de 0,83 por cento para queda de 0,16 por cento.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) registrou no período alta de 0,62 por cento, abaixo do avanço de 0,92 por cento apurado em junho.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:FGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto