Economia

IGC prevê produção de milho e trigo menor em 2015 e 2016

Apesar do recuo na produção, safras estarão entre as maiores da história


	Plantação de milho em Goiás: produção mundial de milho em 2015/16 foi fixada em 938 milhões de toneladas, ante 992 milhões na atual temporada
 (Cristiano Mariz/EXAME)

Plantação de milho em Goiás: produção mundial de milho em 2015/16 foi fixada em 938 milhões de toneladas, ante 992 milhões na atual temporada (Cristiano Mariz/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 12h18.

São Paulo - A produção mundial de milho deverá cair 5 por cento na temporada 2015/16, ante um recorde da atual temporada, enquanto a safra global de trigo vai declinar menos, previu o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.

O organismo intergovernamental afirmou em relatório mensal que a previsão de produção mundial de milho em 2015/16 foi fixada em 938 milhões de toneladas, ante 992 milhões na atual temporada, mas ainda assim a terceira maior safra da história.

"Apesar da queda na produção (de milho), os estoques pesados do início da temporada devem garantir grandes disponibilidades globais", afirmou o IGC.

"Embora uma forte demanda seja prevista, especialmente para a alimentação, os estoques finais deverão permanecer confortáveis."

O IGC elevou sua estimativa para a safra de trigo deste ano em 2 milhões de toneladas para 719 milhões de toneladas, refletindo, em parte, uma revisão para cima de sua previsão para a Argentina, para 13,9 milhões de toneladas, ante de 12,5 milhões.

"As perspectivas para a safra de trigo 2015/16 no mundo permanecem em sua maioria favoráveis ​​e apenas um pequeno declínio ano-a-ano na produção está previsto", disse o IGC, que prevê uma queda de 2 por cento, para 705 milhões de toneladas, na colheita do novo ciclo.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesGrãosMilhoSafras agrícolas

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto