Economia

Ideli: Governo avalia novas medidas econômicas para esta semana

Além das medidas de contenção dos derivativos, "talvez algumas outras medidas que sejam necessárias ao longo dessa semana", afirmou Ideli Salvatti

Ideli Salvatti, escolhida por Dilma como nova ministra de Relações Institucionais ( Moreira Mariz/Agência Senado)

Ideli Salvatti, escolhida por Dilma como nova ministra de Relações Institucionais ( Moreira Mariz/Agência Senado)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 17h46.

Brasília  - Preocupada com a situação econômica mundial, a presidente Dilma Rousseff debateu a situação dos Estados Unidos e da Europa durante a reunião de coordenação desta segunda-feira e discutiu possíveis novas medidas na área, disse a ministra das Relações Institucionais.

Durante a reunião foram dadas "explicações sobre medidas adotadas na sexta, de contenção dos derivativos, e talvez algumas outras medidas que sejam necessárias ao longo dessa semana", afirmou Ideli Salvatti a jornalistas, sem detalhar quais medidas.

Na sexta-feira, o Banco Central determinou o recolhimento de um depósito compulsório sobre a posição vendida dos bancos que exceder 1 bilhão de dólares, ou que seja superior ao seu patrimônio de referência. Desde abril esse compulsório era recolhido sobre posição superior a 3 bilhões de dólares.

O governo tenta conter a alta do real frente ao dólar, que deteriora a competitividade industrial no país.

Ideli afirmou que parte da reunião de coordenação serviu para que o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, fizesse uma apresentação sobre o cenário econômico mundial, com foco nos problemas dos Estados Unidos e da Europa.

"Obviamente isso está trazendo preocupações, a situação nos Estados Unidos e a situação na Europa", afirmou a ministra.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaPolítica

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta