Economia

Ideli cobra desoneração de tributos de estados e municípios

Segundo a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, o transporte coletivo no Brasil “é caro, ineficiente e não é adequado à necessidade da população”


	A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti: segundo ela, as obras de mobilidade urbana são algumas das alternativas em que o governo vem investindo para mitigar o problema.
 (Elza Fiuza/ABr)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti: segundo ela, as obras de mobilidade urbana são algumas das alternativas em que o governo vem investindo para mitigar o problema. (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2013 às 12h46.

Brasília - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti, disse hoje (14) que o governo está preocupado com a situação do transporte público no país. Em várias cidades, o aumento das tarifas tem gerado protestos. A capital paulista registrou ontem (14) o quarto dia de manifestações. Segundo a ministra, o transporte coletivo no Brasil “é caro, ineficiente e não é adequado à necessidade da população”.

Ideli disse que a edição da Medida Provisória (MP) 617, que trata da desoneração dos tributos federais para transporte coletivo, já evitou um aumento da tarifa acima da inflação na capital paulista, mas ressaltou que é preciso que estados e municípios também diminuam os impostos que são de sua competência. “Não tem impacto suficiente desonerar apenas os impostos federais. Para ter um impacto efetivo, teria de ter medidas complementares de desoneração de impostos municipais e estaduais”, disse a ministra, ressaltando a importância de um trabalho conjunto dos governos federal, estaduais e municipais.

Para Ideli, os protestos são legítimos já que a população tem motivos para se manifestar em relação ao transporte coletivo. Ela destaca, entretanto, que episódios de violência são inadmissíveis. “Em hipótese alguma podemos admitir violência, nem dos manifestantes, depredação, nem da polícia militar.”

Segundo ela, as obras de mobilidade urbana são algumas das alternativas em que o governo vem investindo para mitigar o problema. "Não dá para a gente escantear e dizer que o transporte coletivo não tem os seus problemas. Ele é caro, é insuficiente, tem pessoas que levam 3, 4 horas para ir e voltar e cumprir suas tarefas. O [problema com o] transporte coletivo precisa ser equacionado. É um problema caro, que afeta milhões de pessoas”.

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