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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
O volume de vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo em janeiro mostrou resultados positivos em todos os tipos de comparação e foi um dos destaques do comércio varejista no primeiro mês deste ano. Segundo informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação de janeiro de 2010 com o mesmo mês do ano passado, as vendas no segmento subiram 10,2%.
A categoria foi responsável por 47% da taxa global de vendas no varejo, que subiram 10,40% na comparação entre janeiro deste ano e janeiro do ano passado. Na avaliação do IBGE, o desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, devido ao crescimento da massa de rendimento real efetivo dos assalariados.
No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o crescimento no segmento ficou em 8,6%. Na comparação com dezembro do ano passado, as vendas em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo subiram 1,4% em janeiro deste ano.
No primeiro mês deste ano, outros segmentos também apresentaram resultados positivos nas vendas do comércio varejista. É o caso de móveis e eletrodomésticos (7,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,8%).
Varejo ampliado
As vendas do comércio varejista ampliado (que incluem automóveis e material de construção) subiram 0,8% em janeiro deste ano ante dezembro do ano passado, na série com ajuste sazonal, segundo informou o IBGE. Nessa comparação, as vendas de veículos e motos partes e peças aumentaram 0,7%, enquanto as de material de construção subiram 1,9%.
Na comparação com janeiro de 2009, as vendas do varejo ampliado aumentaram 10,3% - com altas de 10,3% para veículos e de 9,5% para material de construção - no mesmo tipo de comparação. Em 12 meses, o varejo ampliado acumulou um aumento de 7,4% nas vendas.
Revisão
O IBGE revisou para baixo o volume de vendas do comércio varejista de dezembro de 2009 ante novembro. A taxa foi revisada de queda de 0,4% para baixa de 0,7%.