Economia

IBGE revisa crescimento do PIB de 2018, de 1,3% para 1,8%

Revisão decorreu da incorporação de novos dados, advindos da Pesquisa Anual de Serviços e de dados do imposto de renda

IBGE: crescimento do PIB de 2018 se deu com um avanço de 1,3% na agropecuária, uma alta de 0,7% na indústria e um crescimento de 2,1% nos serviços (Getty Images/Getty Images)

IBGE: crescimento do PIB de 2018 se deu com um avanço de 1,3% na agropecuária, uma alta de 0,7% na indústria e um crescimento de 2,1% nos serviços (Getty Images/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de novembro de 2020 às 12h11.

Última atualização em 6 de novembro de 2020 às 12h29.

O produto interno bruto (PIB) brasileiro de 2018 cresceu mais do que o estimado anteriormente: a alta passou de 1,3% para 1,8%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas Contas Nacionais Anuais. A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais, revisada em novembro de 2019, na divulgação do PIB do terceiro trimestre do ano passado.

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Em 2018, o PIB somou 7,004 trilhões de reais.

O PIB per capita foi de 33.594 reais, uma alta de 1,0% em relação a 2017.

Nos dados definitivos calculados pelas Contas Nacionais Anuais, o crescimento do PIB de 2018 se deu com um avanço de 1,3% na agropecuária, uma alta de 0,7% na indústria e um crescimento de 2,1% nos serviços.

Segundo o IBGE, a revisão, com os dados anuais, "decorreu, principalmente, da incorporação de novos dados, advindos da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e de dados do imposto de renda, para o conjunto das atividades de serviços".

Pela ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 2,3% em 2018 ante 2017. Já a despesa de consumo final do governo cresceu 4,9% em termos nominais.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), conta de todos os investimentos na economia, subiu 5,2%, depois de quatro anos seguidos de queda.

Com isso, informou o IBGE, a taxa de investimento ficou em 15,1% do PIB em 2018, 0,5 ponto acima do registrado em 2017, quando atingiu o menor nível desde 1995.

Ainda sob a ótica da demanda, em 2018, as exportações cresceram 4,1%, enquanto as importações, 7,7%, resultando em uma contribuição negativa do saldo externo para a variação do PIB.

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