O preço dos alimentos caiu
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2011 às 11h13.
Rio de Janeiro - Cinco entre os noves grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentaram desaceleração em suas taxas de variação na passagem de junho para julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As despesas com Habitação subiram menos (de 0,58% em junho para 0,27% em julho), apesar da alta dos artigos de limpeza (de 0,63% para 1,08%) e da taxa de água e esgoto (de 0,08% para 0,33%), após o reajuste de 7,21% vigente em Porto Alegre (3,29%) a partir do dia primeiro de julho. A desaceleração no grupo foi puxada pela redução no ritmo de crescimento dos valores dos aluguéis residenciais (de 0,84% para 0,46%), condomínio (de 0,92% para -0,19%) e mão-de-obra para reparos (de 0,66% para 0,36%), além da energia elétrica (de 0,45% para 0,21%).
No caso do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que saiu de 0,67% em junho para 0,47% em julho, os remédios (de 0,47% para -0,04%) foram os responsáveis pela desaceleração. Também tiveram redução nas taxas os grupos Artigos de Residência (de 0,42% em junho para 0,03% em julho), Vestuário (de 1,25% para 0,10%) e Despesas Pessoais (de 0,67% para 0,49%).
O grupo Educação manteve em julho a variação de 0,11% já verificada em junho. Já o grupo Comunicação reduziu ligeiramente a queda, de -0,05% em junho para -0,04% em julho.
Enquanto isso, o grupo Transportes voltou a acelerar, passando de uma baixa de 0,61% em junho para uma alta de 0,46% em julho, e Alimentação e bebidas acentuou o recuo, de -0,26% em junho para -0,34% em julho.
"Alimentos aceleraram a queda, podemos dizer que ficaram um pouco mais baratos, porque uma queda de 0,34% no bolso do consumidor é praticamente imperceptível", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.