Economia

IBGE: indústria de SP já opera no patamar pré-crise

Rio - A indústria de São Paulo superou em janeiro, pela primeira vez desde o início da crise, o patamar de produção que registrava em setembro de 2008, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a indústria nacional ainda estava, em janeiro, em patamar 4,9% inferior a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio - A indústria de São Paulo superou em janeiro, pela primeira vez desde o início da crise, o patamar de produção que registrava em setembro de 2008, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto a indústria nacional ainda estava, em janeiro, em patamar 4,9% inferior a setembro de 2008 - mês recorde de produção para o setor -, a indústria paulista registrou, nesta comparação, alta de 0,6%.

O economista da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, explica que nove regiões já haviam superado, em janeiro, o patamar anterior à crise. Os resultados mostraram um "crescimento generalizado" entre as regiões no início de 2010.

Entre as cinco regiões que prosseguem em patamar inferior ao mês anterior ao início da crise, o destaque é Minas Gerais, ainda com queda de 9% na produção. Para Macedo, esse resultado não revela que a indústria mineira está a parte do processo de recuperação, mas que a queda registrada logo após o início da crise foi superior aos demais locais e à média nacional.

Em dezembro de 2008, ante setembro do mesmo ano, a indústria em Minas Gerais apresentava queda na produção de 29,4%, ante um recuo de 20,6% na média do País. "O Estado teve sérios problemas no final de 2008 em setores como siderurgia, mineração e automobilístico. Por isso, apesar de mostrar bons resultados desde janeiro do ano passado, ainda não se recuperou plenamente", explicou.

Segundo Macedo, os locais que já retornaram ao patamar pré-crise são intensivos na produção de bens intermediários, como siderurgia e mineração, além de bens de consumo semi e não duráveis. No caso específico de São Paulo, a região tem sido beneficiada por ter a indústria mais diversificada do País.

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