Economia

IBGE: há um maior ritmo de contratações na indústria

Rio de Janeiro - O economista da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, disse que o crescimento recorde de 4,2% no emprego industrial em maio ante igual mês do ano anterior (melhor resultado da série iniciada em dezembro de 2000, similar ao resultado de outubro de 2004) reflete uma base de comparação muito deprimida […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - O economista da coordenação de indústria do IBGE, André Macedo, disse que o crescimento recorde de 4,2% no emprego industrial em maio ante igual mês do ano anterior (melhor resultado da série iniciada em dezembro de 2000, similar ao resultado de outubro de 2004) reflete uma base de comparação muito deprimida do ano passado, quando a ocupação industrial havia caído 6,1% em maio. Apesar da ressalva, ele avalia que "há um maior ritmo de contratações, independente dos efeitos da base".

Macedo observou que o tombo provocado pela crise no mercado de trabalho industrial foi tão forte que, mesmo com a recuperação do emprego no setor em curso desde julho do ano passado, o patamar da ocupação ainda está 3% abaixo do ponto recorde, que foi registrado em setembro de 2008, antes dos efeitos das turbulências internacionais sobre o setor. Segundo ele, o ritmo de reação do emprego está sempre aquém da produção porque tradicionalmente as contratações são retomadas de forma mais lenta, já que envolvem custos elevados e necessidade de confiança na economia no longo prazo.

No que diz respeito à queda de 0,8% na folha de pagamento real do setor em maio ante abril, Macedo explicou que considera o resultado uma "acomodação" e os dados negativos de abril e maio, ante o mês anterior, ocorrem após expansões significativas apuradas no início do ano. Segundo ele, ao contrário da ocupação o patamar da folha de pagamento industrial já retornou ao patamar de antes da crise.
 

Acompanhe tudo sobre:ContrataçõesEmpregosgestao-de-negociosIndústriaIndústrias em geralNível de emprego

Mais de Economia

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta