Economia

IBGE: emprego industrial cai 0,1% em abril ante março

Queda leve mostra virtual estabilidade do setor

Na comparação com abril de 2010, o emprego industrial cresceu 1,7% no quarto mês deste ano (Arquivo)

Na comparação com abril de 2010, o emprego industrial cresceu 1,7% no quarto mês deste ano (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 13h30.

Rio de Janeiro - O emprego na indústria registrou expansão em abril em 11 dos 14 locais pesquisados, na comparação com o mesmo mês de 2010, segundo a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando todas as regiões, o emprego industrial mostrou expansão de 1,7% no período.

Os destaques na formação da taxa global da indústria foram o Paraná (5,4%), a região Nordeste (3,1%) e Minas Gerais (3,4%). Na indústria paranaense, as influências positivas mais significativas foram de alimentos e bebidas (11,7%), outros produtos da indústria de transformação (15,8%), meios de transporte (13,7%) e produtos de metal (18,3%).

No setor industrial nordestino, os impactos mais relevantes foram de alimentos e bebidas (3,2%), minerais não metálicos (10,3%) e meios de transporte (24,4%). Na indústria mineira, tiveram destaque os setores de meios de transporte (6,6%), alimentos e bebidas (3,3%), metalurgia básica (6,6%) e produtos de metal (6,9%).

Na outra ponta, São Paulo, que teve queda de 0,2%, foi a principal pressão negativa no total nacional, refletindo em grande parte as perdas vindas de papel e gráfica (recuo de 19,3%) e vestuário (queda de 11,7%).

Entre as atividades, ainda na comparação entre abril de 2011 e o mesmo mês do ano passado, as contribuições positivas mais relevantes na média nacional vieram de meios de transporte (8,1%), alimentos e bebidas (2,5%), produtos de metal (5,6%), máquinas e equipamentos (4,1%), metalurgia básica (8,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (5,2%). Por outro lado, entre os sete ramos que registraram resultados negativos, sobressaíram os impactos vindos de papel e gráfica (baixa de 9,4%), vestuário (queda de 3,7%) e madeira (recuo de 8,6%).

Acumulado do ano

No acumulado do ano, o total do pessoal ocupado na indústria foi 2,4% maior do que em igual período do ano passado, com taxas positivas em 13 dos 14 locais e em 12 dos 18 ramos investigados. Entre os locais, as influências mais importantes sobre a média global foram observadas na região Nordeste (3,1%), Minas Gerais (3,7%), São Paulo (1,0%), região Norte e Centro-Oeste (3,8%), Paraná (3,8%) e Rio Grande do Sul (3,3%). O único resultado negativo foi registrado no Ceará (queda de 0,1%).

Entre as atividades, o emprego industrial avançou, principalmente, em meios de transporte (8,2%), produtos de metal (7,6%), máquinas e equipamentos (5,8%), alimentos e bebidas (1,9%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,5%) e metalurgia básica (8,2%), enquanto papel e gráfica (queda de 8,4%) e vestuário (recuo de 2,8%) exerceram as principais pressões negativas.

Acompanhe tudo sobre:EmpregosEstatísticasIBGEIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad