Economia

IBGE: crescimento industrial foi puxado por SP em maio

Estado representa em torno de 40% da indústria nacional

A produção paulista mostra avanço na margem, mas com sinais de desaceleração nos resultados acumulados (Germano Lüders/EXAME.com)

A produção paulista mostra avanço na margem, mas com sinais de desaceleração nos resultados acumulados (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 11h52.

Rio de Janeiro - A atividade industrial brasileira em maio foi impulsionada por São Paulo, que representa em torno de 40% da indústria nacional. Segundo o gerente da Coordenação da Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, assim como ocorreu no cenário nacional, a produção paulista mostra avanço na margem, mas com sinais de desaceleração nos resultados acumulados.

A produção industrial em São Paulo subiu 1,9% em maio contra abril, acima da média nacional (1,3%), e registra taxas acumuladas de 2,6% no ano e de 4,7% em 12 meses. Na ponta, a indústria paulista mostrou desempenhos positivos nas áreas de alimentos, produtos de metal, máquinas e equipamentos e veículos automotores. Estes são os mesmos setores que contribuíram positivamente para o saldo positivo da indústria nacional, no mesmo período.

No entanto, a taxa em 12 meses da atividade industrial em São Paulo mostra perda de força. Macedo chamou atenção para o fato de que a alta no desempenho em 12 meses da indústria paulista já havia desacelerado de 6,9% em março para 5,4% em abril. "O menor ritmo na produção de veículos automotores tem influenciado este resultado", acrescentou.

Entre os destaques negativos na margem, Macedo destacou as quedas nas atividades industriais de Rio de Janeiro (-1,8%) e de Santa Catarina (-2,4%) em maio contra abril. Enquanto o recuo no Rio é equilibrado pela alta de 1,7% apurada em abril, o mesmo não se pode dizer de Santa Catarina. O especialista do instituto lembrou que, na comparação com igual mês do ano anterior, a atividade industrial catarinense tem sofrido quedas sucessivas, com recuos em março (-4,6%); abril (-9,8%) e maio (-9,8%). "A indústria têxtil catarinense é um setor que tem contribuído muito para estas quedas", acrescentou o especialista.

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