Economia

Economia brasileira cresceu 0,47% em agosto, diz índice do BC

Na comparação entre os meses de agosto de 2018 e agosto de 2017, houve alta de 2,50% na série sem ajustes sazonais

Imagem de arquivo: (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de outubro de 2018 às 10h18.

Última atualização em 17 de outubro de 2018 às 10h28.

Brasília - Após avançar 0,65% em julho (dado já revisado), a economia brasileira voltou a crescer em agosto de 2018. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,47% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta quarta-feira, 16, o Banco Central.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,03 pontos para 139,68 pontos na série dessazonalizada de julho para agosto. Este é o maior patamar para o IBC-Br com ajuste desde junho de 2015 (139,95 pontos).

O resultado do IBC-Br na margem superou a mediana (0,25%) das projeções de analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre recuo de 0,10% e aumento de 0,90%.

Na comparação entre os meses de agosto de 2018 e agosto de 2017, houve alta de 2,50% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 144,11 pontos em agosto, ante 140,59 pontos de agosto do ano passado.

O indicador de agosto de 2018 ante o mesmo mês de 2017 também mostrou desempenho acima do apontado pela mediana (2,20%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (1,00% a 3,13% de intervalo). O patamar de 144,11 pontos é o melhor para meses de agosto desde 2014 (148,27 pontos).

Acumulado

O IBC-Br acumulou alta de 1,28% no ano até agosto, informou o Banco Central. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 1,50% nos 12 meses encerrados em agosto.

O BC também informou que o IBC-Br registrou alta de 1,93% no acumulado do trimestre até agosto, na comparação com o trimestre anterior (março a maio), pela série ajustada.

O índice acumulou alta de 2,28% no trimestre até agosto ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais.

Considerado uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

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