Economia

IBC-Br pode tirar apoio de governadores a Dilma, diz senador

"A recessão na economia nacional produz consequências nas contas públicas federais, mas também chega aos Estados", diz Agripino Maia


	Banco Central do Brasil: O resultado, divulgado hoje pelo BC, mostra que a economia está em recessão
 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Banco Central do Brasil: O resultado, divulgado hoje pelo BC, mostra que a economia está em recessão (Wikimedia Commons/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2015 às 14h11.

Brasília - O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou nesta quarta-feira, 19, que a queda de 1,89% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no segundo trimestre, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), pode retirar o apoio dos governadores à presidente Dilma Rousseff.

O resultado, divulgado hoje pelo BC, mostra que a economia está em recessão. Isso porque nos primeiros três meses de 2015 ante o último trimestre de 2014 já havia sido constatada baixa.

"A recessão na economia nacional produz consequências nas contas públicas federais, mas também chega aos Estados. Esse fato poderá retirar o último pé de apoio com que Dilma ainda conta: o dos governadores dos Estados diretamente atingidos na sua capacidade de governar", disse Maia, em nota.

O resultado final do PIB do segundo trimestre será divulgado na sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralDemocratas (DEM)Dilma RousseffMercado financeiroOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

MP do crédito consignado para trabalhadores do setor privado será editada após o carnaval

Com sinais de avanço no impasse sobre as emendas, Congresso prevê votar orçamento até 17 de março

Ministro do Trabalho diz que Brasil abriu mais de 100 mil vagas de emprego em janeiro

É 'irrefutável' que vamos precisar de várias reformas da previdência ao longo do tempo, diz Ceron