Economia

IBC-Br cai 1,07% em março ante fevereiro com ajuste

O dado de fevereiro foi revisto para +0,59% - também na margem com ajuste


	BC: na comparação entre os meses de março de 2015 e 2014, houve expansão de 0,54%
 (Gregg Newton/Bloomberg)

BC: na comparação entre os meses de março de 2015 e 2014, houve expansão de 0,54% (Gregg Newton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 09h06.

São Paulo - Depois de surpreender o mercado financeiro em fevereiro, com alta de 0,36% na margem, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na manhã desta quinta-feira, 21, pela instituição, teve baixa de 1,07% em março ante fevereiro, com ajuste sazonal.

O dado de fevereiro foi revisto para +0,59% - também na margem com ajuste.

O indicador passou de 146,05 pontos (dado revisado) em fevereiro na série dessazonalizada para 144,48 pontos em março. Na série observada, é possível identificar uma queda de 1,26% nos 12 meses encerrados em março.

A queda do IBC-Br em março ficou maior do que a mediana das estimativas dos 30 analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (-0,50%), mas dentro do intervalo de -1,30% a +0,10%.

Vale lembrar, no entanto, que estas estimativas não levam em conta o ajuste feito pelo BC para o indicador à nova metodologia das Contas Nacionais Trimestrais para o Produto Interno Bruto (PIB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por conta disso, a divulgação do IBC-Br, prevista para ocorrer na semana passada foi transferida para hoje.

Na comparação entre os meses de março de 2015 e 2014, houve expansão de 0,54% também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, março encerrou com o IBC-Br em 149,59 pontos ante 137,87 pontos de fevereiro.

O indicador de março de 2015 ante o mesmo mês de 2014 mostrou uma alta um pouco menor do que a apontada pela mediana (+0,60%), mas dentro das previsões (-0,87% a +1,70%) dos 28 analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções.

O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

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