Economia

IBC-Br cai 0,81% no 1º tri ante 3 meses antes com ajuste

Na comparação com idênticos três meses de 2014, o resultado foi de uma queda de 1,98%


	BC: o IBC-Br teria uma retração de 0,40% a 1,00% no primeiro trimestre de 2015
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: o IBC-Br teria uma retração de 0,40% a 1,00% no primeiro trimestre de 2015 (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 09h18.

Brasília - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de março registrou baixa de 0,81% no primeiro trimestre do ano na comparação com o trimestre imediatamente anterior, pela série ajustada do BC.

Na comparação com idênticos três meses de 2014 (janeiro a março) o resultado foi de uma queda de 1,98% na série observada.

Segundo as estimativas dos economistas do mercado financeiro, o IBC-Br teria uma retração de 0,40% a 1,00% no primeiro trimestre de 2015 ante o quarto trimestre do ano passado, com ajuste sazonal.

Para este confronto, que contou com 26 expectativas coletadas pelo AE Projeções, a mediana encontrada foi de variação negativa de 0,70%.

Na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o mesmo período de 2014, sem ajuste sazonal, as previsões de 20 casas são de queda de 1,10% a 1,90%, o que resultou em mediana negativa de 1,40%.

Vale lembrar, no entanto, que estas estimativas não levaram em conta o ajuste do indicador à nova metodologia das Contas Nacionais Trimestrais para o Produto Interno Bruto (PIB) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pelo BC.

A instituição revisou também alguns dados do Índice de Atividade Econômica na margem na série com ajuste. Em fevereiro, a taxa de 0,36% foi substituída pela de 0,59%. Em janeiro, a taxa de -0,11% foi revisada para -0,30%.

Em dezembro do ano passado, o resultado de -0,57% foi substituído por -0,77%. Em novembro, o dado de 0,10% passou a ser de -0,10%.

Em outubro, mudou de uma queda de 0,29% para -0,39%.

Em setembro, a elevação de 0,25% deu lugar a uma alta de 0,59%. Em agosto, o avanço de 0,12% foi alterado para 0,34%.

A taxa de julho foi modificada de +1,48% para +1,00.

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