Economia

Iata: fluxo de passageiros pode subir 47% com Céus Abertos

O Senado Federal aprovou a matéria nesta tarde de quarta-feira, 7, que ainda precisa ser ratificada pelo presidente Michel Temer

Viagens: de acordo com a entidade, a cada mil habitantes brasileiros são realizadas 26 viagens aos Estados Unidos (Peshkova/Thinkstock)

Viagens: de acordo com a entidade, a cada mil habitantes brasileiros são realizadas 26 viagens aos Estados Unidos (Peshkova/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 19h06.

São Paulo - A aprovação do acordo de Céus Abertos entre Brasil e Estados Unidos pode elevar em até 47% o número total de passageiros em rotas internacionais com origem ou destino no Brasil. Essa é a projeção da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), de acordo com informações do Movimento Brasileiro pelos Céus Abertos.

O Senado Federal aprovou a matéria nesta tarde de quarta-feira, 7, que ainda precisa ser ratificada pelo presidente Michel Temer. Em nota, o movimento afirma que o acordo "retira as restrições e burocracias que impedem um maior número de voos internacionais entre os dois países, que sem o Céus Abertos é de apenas 301 voos semanais".

De acordo com a entidade, a cada mil habitantes brasileiros são realizadas 26 viagens aos Estados Unidos, muito embora os destinos mais visitados por brasileiros sejam no país norte-americano, segundo levantamento da Expedia. Em outros países onde o acordo já foi implementado esse número é de cerca de 53 viagens.

Doug Parker, CEO da American Airlines, lembra que a companhia defende a aprovação deste tipo de acordo há muito tempo.

"Os acordos de Céus Abertos comprovadamente resultam em um aumento das opções de voos e aumento da competição, levando a benefícios para consumidores e impactando positivamente no crescimento econômico dos países signatários. A American aplaude a decisão do Congresso brasileiro de aprovar este acordo de Céus Abertos com os Estados Unidos, abrindo o caminho para a aprovação e implementação da nossa joint venture com a Latam", diz o executivo.

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