Economia

IABr revisa para cima projeção de produção de aço em 2018

O volume estimado para as vendas internas também foi revisado. Agora se prevê que o crescimento será de 6,6% para 18,012 milhões de toneladas

Aço: para as exportações, a nova projeção é de uma alta de 10,7% (Patty Chen/Reuters)

Aço: para as exportações, a nova projeção é de uma alta de 10,7% (Patty Chen/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de abril de 2018 às 18h35.

São Paulo - A produção brasileira de aço bruto deverá subir 8,6% neste ano, para um volume de 37,315 milhões de toneladas, segundo projeção divulgada nesta terça-feira, 25, pelo Instituto Aço Brasil (IABr).

A entidade revisou a estimativa anterior, divulgada em novembro do ano passado, que apontava para um aumento de 8% neste ano em relação ao ano passado.

O volume estimado para as vendas internas também foi revisado. Agora se prevê que o crescimento será de 6,6% para 18,012 milhões de toneladas, ante uma previsão de 4,1%.

O consumo aparente (produção adicionada das importações e subtraída das exportações), por sua vez, deverá subir 6,9% neste ano em relação ao ano anterior, para 20,501 milhões de toneladas. A expectativa anterior apontava para um aumento de 4,9%.

Para as exportações de aço, a nova projeção é de uma alta de 10,7%, para um volume de 16,987 milhões de toneladas neste ano. Segundo o IABr, essas previsões dependem, contudo, das negociações que estão em curso com os Estados Unidos, assim como o acordo Mercosul União Europeia.

O nível de ocupação da capacidade da indústria do aço no Brasil está hoje em 69%, patamar que pode cair, segundo a entidade, caso as negociações com os EUA não avancem positivamente.

No primeiro trimestre deste ano, as vendas internas chegaram em 4,4 milhões de toneladas de aço, alta de 11,4% na comparação com os três primeiros meses do ano anterior. Já o consumo aparente atingiu 4,9 milhões de toneladas, expansão de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A produção brasileira de aço alcançou 8,6 milhões de toneladas, alta de 4,9%.

"Existe uma recuperação, mas ainda está muito aquém do pico de 2013. Esse nível deverá ser observado novamente apenas em 2028", destacou o presidente do Conselho Diretor do IABr, Alexandre Lyra.

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