Economia

HSBC vê queda em índice de serviços do país em agosto

As evidências no relatório ressaltaram condições econômicas fracas e uma demanda básica contida


	HSBC: na análise da instituição, a depreciação do real em relação ao dólar norte-americano tem resultado em aumentos crescentes e "acelerados" de custos
 (REUTERS/Shannon Stapleton)

HSBC: na análise da instituição, a depreciação do real em relação ao dólar norte-americano tem resultado em aumentos crescentes e "acelerados" de custos (REUTERS/Shannon Stapleton)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 15h16.

São Paulo - O Índice de Atividade de Negócios (PMI Serviços) caiu 1,19% na passagem de julho para agosto, de 50,3 para 49,7 pontos, segundo divulgou o HSBC Bank Brasil nesta quarta-feira, 4.

Dos seis subsetores monitorados, o de Correios & Telecomunicações registrou a queda mais acentuada.

As evidências no relatório ressaltaram condições econômicas fracas e uma demanda básica contida.

Na análise da instituição, a depreciação do real em relação ao dólar norte-americano tem resultado em aumentos crescentes e "acelerados" de custos.

"Os preços de insumos pagos pelos fabricantes cresceram pela taxa mais acentuada em quase cinco anos, enquanto os provedores de serviços registraram o aumento mais rápido no acumulado no ano", explica o banco.

Ao mesmo tempo, a transmissão desse aumento de custos para os preços finais estão se dando de forma mais moderada por conta das "pressões da concorrência".

Assim, os levantamentos mostram que os fabricantes relataram um aumento mais rápido dos preços cobrados do que as empresas de serviços.

Acompanhe tudo sobre:BancosCâmbioEmpresasEmpresas inglesasHSBCPreçosServiços diversos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo