Economia

HSBC e JPMorgan lideram lista por capital adicional

Segundo Conselho de Estabilidade Financeira, bancos deverão deter capital adicional a partir de 2016 por causa de seu tamanho e alcance


	Agência do HSBC: objetivo é proteger os contribuintes de ter que resgatar bancos como ocorreu na crise financeira de 2007 a 2009
 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Agência do HSBC: objetivo é proteger os contribuintes de ter que resgatar bancos como ocorreu na crise financeira de 2007 a 2009 (Andrew Harrer/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 16h11.

Londres - O JPMorgan e o HSBC lideraram a lista dos 29 bancos que devem deter capital adicional a partir de 2016 por causa de seu tamanho e alcance, informou nesta segunda-feira o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês).

O conselho é um grupo de trabalho criado em 2011 pelas 20 maiores economias do mundo para delimitar os requisitos de capital extra para manter os principais credores estáveis mesmo diante de eventuais crises.

O objetivo é proteger os contribuintes de ter que resgatar bancos como ocorreu na crise financeira de 2007 a 2009. Os requisitos de capital extra variam de 1 a 3,5 por cento, com cumprimento integral em 2019. Estes se somam aos 7 por cento de capital mínimo que todos os bancos no mundo devem ter até 2019.

Muitos bancos da lista já atendem ou excedem os requerimentos de capital devido a pressões de mercado e de supervisão. Um segundo banco chinês, o Industrial and Commercial Bank of China (ICBC), foi incluído na lista, aumentando em um o número de grandes bancos, para 29.

A lista do ano que vem vai determinar quais bancos têm de atender as novas regras a partir de 2016. Segundo a última lista, o HSBC e o JPMorgan teriam que possuir um extra de 2,5 por cento de capital ponderado pelo risco.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasEmpresas inglesasFinançasHSBCJPMorganRegulamentação

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1